BOM DIA
Depois de desfazer alguns nós, vem a sensação de que ainda há muitos outros logo adiante — como se a corda não tivesse fim. No mundo dos negócios, aliás, eles parecem nunca acabar. risos... de nervoso.
Por isso, com tantos pedidos para que continuássemos desenrolando esses nós, voltamos. Com as notícias mais relevantes para quem está “com a barriga no balcão” de verdade.
Para hoje… Um panorama da Black Friday 2025, o poder da economia compartilhada, impactos da reforma tributária e mais.
Black Friday 2025 deve movimentar até R$ 13,6 bilhões no e-commerce
O e-commerce brasileiro deve bater recorde na Black Friday deste ano, movimentando entre R$ 13,3 e R$ 13,6 bilhões, segundo projeções da Abiacom e da Gauge/W3haus.
O valor representa um crescimento de cerca de 15% vs. 2024 e confirma a força do varejo digital no país.
São esperados cerca de 17 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 808.
Setores em alta: eletrônicos, moda, beleza e brinquedos.
Diferente de outros anos, a Black Friday não é mais apenas uma sexta-feira de descontos. Em 2025, o evento virou, quase que por padrão, Black November.
Hoje, 44% dos consumidores dizem que as promoções já se estendem por todo o mês. Pense que isso dilui o pico de vendas, mas também amplia o tempo de engajamento com o público.
O comportamento do comprador também mudou. Hoje, metade dos consumidores começa a pesquisar preços com mais de 60 dias de antecedência e 29% já usam inteligência artificial para encontrar ofertas.
Além disso, 37% já compraram durante lives de influenciadores, misturando entretenimento e conversão. A tendência deve ganhar cada vez mais espaço nos próximos anos, principalmente com a chegada do TikTok Shop no Brasil em 2025.
→ Após apenas 4 meses do lançamento por aqui, o TikTok Shop passou de US$ 1 milhão em vendas mensais para US$ 46 milhões — o equivalente a mais de US$ 1M por dia.
→ Em 2024, a plataforma faturou mais de US$ 100 milhões em vendas nos Estados Unidos apenas na sexta-feira de Black Friday, com mais de 30 mil criadores ou vendedores ao vivo — incluindo marcas como Nike e L’Oréal.
As empresas que quiserem se destacar precisarão ir além do preço. O foco agora é experiência, personalização e conveniência — com frete grátis, entrega rápida, atendimento ágil e ofertas sob medida.
A verdade é que a Black Friday deixou de ser uma corrida por desconto e se tornou “uma disputa por atenção e afinidade.”
Economia compartilhada movimenta quase R$ 100 bilhões no Brasil
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A locação de imóveis por temporada movimentou R$ 99,8 bilhões em 2024. A atividade sustentou 627 mil empregos, adicionou R$ 55,8 bilhões ao PIB e gerou R$ 8 bilhões em tributos diretos, mostrando impacto econômico próximo ao de setores tradicionais.
O levantamento mostra que a economia compartilhada já tem impacto similar ao de setores tradicionais, impulsionando renda, turismo e comércio local. Cada R$ 10 gastos em hospedagem geram R$ 52 adicionais em áreas como transporte, restaurantes e lazer. (Aprofunde)
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Só 20% das empresas dará aumento real de salário em 2026
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Sim, você leu certo. Apenas 1 em cada 5 organizações afirmam que vão conceder aumentos reais salariais em 2026, segundo a consultoria Michael Page, bem abaixo dos 38% registrados na pesquisa anterior.
O movimento de contenção salarial reflete cautela com caixa e incertezas econômicas. Muitas empresas têm compensado a falta de aumento fixo com bônus, PLR e pacotes de benefícios mais flexíveis, enquanto os profissionais buscam valorização principalmente por meio da troca de emprego. (Aprofunde)
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Lucro presumido pode ser afetado pela reforma tributária
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A partir de 2027, os novos tributos IBS e CBS podem impactar empresas no lucro presumido, modelo usado por quem fatura até R$ 78 milhões por ano.
Nesse regime, IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) são calculados de forma simplificada sobre a receita, sem considerar o lucro real.
Como esses impostos serão pagos direto ao governo, não entram no caixa da empresa. Especialistas dizem que incluí-los na base de cálculo do IRPJ e CSLL aumentaria o imposto indevidamente, gerando risco de desenquadramento do lucro presumido e desvantagem frente a empresas maiores. (Aprofunde)
-4,9%
Essa foi a queda das vendas do setor de bares e restaurantes no Brasil em setembro na comparação mensal, segundo o Índice Abrasel-Stone. Na comparação ano contra ano, a retração foi de 3,9%.
Os números refletem o impacto da inflação, endividamento das famílias e também casos de intoxicação por metanol, que geraram pânico e reduziram a movimentação em alguns estabelecimentos.
Entre os Estados, apenas Maranhão (2,6%) e Mato Grosso do Sul (1%) tiveram crescimento, enquanto Roraima (11,5%), Pará (9,9%), Rio de Janeiro e Santa Catarina registraram as maiores quedas. Aprofunde aqui.
Neste episódio do podcast IA Sob Controle, João Moura — CEO da crewAI — fala sobre como os agentes de inteligência artificial estão transformando o mundo corporativo.
Ele explica, de forma prática, como essas tecnologias estão sendo aplicadas em operações e o que muda na forma como trabalhamos e tomamos decisões. Confira aqui.
A dica do dia é a leitura do livro Negocie Como Se Sua Vida Dependesse Disso, de Chris Voss e Tahl Raz.
O foco do livro está em como aplicar técnicas de negociação de alto risco em situações do dia a dia, desde reuniões de trabalho até decisões pessoais.
A obra é considerada um dos guias de negociação mais completos do mundo, combinando princípios contraintuitivos e histórias reais da carreira de Voss no FBI. Aprofunde e compre aqui.
🪢 Por hoje é isso. Voltamos em breve no próximo episódio para trazer as notícias recentes mais relevantes para o seu negócio. Até lá!
