BOM DIA

Todo empresário já sentiu na pele como uma mudança de imposto pode impactar o negócio. Agora, a Reforma Tributária promete alterar a forma como empresas e consumidores pagam impostos no Brasil.

Entender essas mudanças não é opcional: é essencial para planejar operações, reduzir riscos e aproveitar oportunidades. Neste webinar, especialistas mostram como se preparar para essa transição.

Para hoje… Mercado reduz estimativas da inflação de 2025, Temu abre plataforma para qualquer vendedor no Brasil, confiança do varejo atinge pior patamar desde a pandemia e mais.

Mercado reduz previsão de inflação para 4,55%

Sim, você leu certo. A projeção para o IPCA deste ano — índice considerado como a inflação oficial do Brasil — caiu ligeiramente, de 4,56% para 4,55%, segundo o boletim divulgado nesta segunda-feira (3/11) pelo Banco Central.

(Imagem: g1 | Banco Central)

A previsão segue acima do teto da meta, de 4,5%, mas indica certa estabilidade após meses de incerteza.

Mesmo assim, o cenário ainda é de cautela. A inflação acumulada em 12 meses segue em 5,17%, pressionada principalmente pela alta na conta de luz registrada em setembro.

Para conter a alta de preços…

O Banco Central deve manter a Selic em 15% ao ano — patamar considerado elevado e que tende a permanecer por “um período prolongado”, segundo a última ata do Copom.

A estratégia busca segurar o consumo e o crédito, mas também impõe custos à atividade econômica, uma vez que os juros altos encarecem empréstimos e freiam investimentos.

Na teoria, a ideia é manter a taxa mais alta até o momento em que a inflação seja controlada. Ou seja, a tendência é que uma hora essa alta taxa diminua…

“Ok… Mas vai até quando?” A expectativa do mercado é que a taxa só comece a cair a partir de 2026, chegando a 12,25% no fim do ano. Depois disso, o mercado prevê novas quedas: 10,5% em 2027 e 10% em 2028.

Em outras palavras, o mercado espera que o Brasil continue tendo juros considerados altos pelos próximos três anos.

Enquanto isso, e até por conta disso, o crescimento econômico deve seguir moderado. A previsão para a alta do PIB do Brasil em 2025 é de 2,16%.

O desempenho recente, porém, mostra resiliência. No segundo trimestre deste ano, a economia cresceu 0,4%, puxada por serviços e indústria — o quarto ano consecutivo de avanço.

  • A taxa de câmbio também deve permanecer sob pressão, com o dólar projetado em R$ 5,41 no fim de 2025 e R$ 5,50 em 2026.

A leitura do mercado é clara: o combate à inflação ainda é prioridade. Mas o custo dessa estabilidade será um ciclo mais longo de juros altos e crescimento controlado.

Em outras palavras, o Banco Central pisa no freio agora para tentar garantir que a economia não derrape mais à frente. No fim do dia, isso impacta direta ou indiretamente o consumo das pessoas e das empresas, o que tende a impactar no bolso de quem tem seu próprio negócio.

China retoma compras de soja dos EUA — e pressiona o Brasil

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O acordo entre Donald Trump e Xi Jinping prevê compras chinesas de até 25 milhões de toneladas de soja americana por ano, restabelecendo o fluxo comercial entre as duas potências e derrubando o prêmio pago pela soja brasileira em mais de 30%.

No curto prazo, produtores locais enfrentam queda nos preços e menor demanda externa. Ainda assim, o Brasil mantém vantagem estrutural, com produção recorde e expansão de área plantada, consolidando-se como principal fornecedor global da commodity. (Aprofunde)

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Temu quer os vendedores brasileiros

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A Temu abriu sua plataforma para qualquer vendedor no Brasil, aquecendo a disputa com Shopee e Shein. A empresa promete entregas em até dois dias úteis, custos iniciais reduzidos e integração com sistemas como Olist, Bling e Tray.

A estratégia visa expandir a base de vendedores locais e disputar em frete e velocidade, num mercado que deve alcançar R$ 234 bilhões em 2025, reforçando a aproximação das plataformas chinesas com o consumidor brasileiro via estoques regionais e prazos rápidos. (Aprofunde)

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Confiança do varejo cai ao menor nível desde a pandemia

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A confiança dos empresários do comércio brasileiro atingiu o pior patamar desde a pandemia, segundo o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) da CNC, com juros altos, crédito restrito e desaceleração econômica reduzindo a intenção de investimento e contratação.

Setores como eletrônicos, móveis e veículos lideram quedas, enquanto 77% dos comerciantes percebem piora da economia. O alto endividamento das famílias agrava o cenário, mantendo o consumo contido e reforçando um clima de cautela no varejo nacional. (Aprofunde)

R$ 6 bilhões a 7 bilhões

Este é o patamar anual estimado de vendas no Brasil de medicamentos à base de GLP-1, como Ozempic, Wegovy e Mounjaro. A categoria tem impulsionado o crescimento do varejo farmacêutico para cerca de 10% ao ano.

O canal online já representa 15% a 20% das vendas, com destaque para o sucesso do Mounjaro.

🔍 Zoom out. Com a expiração das patentes em 2026, fabricantes nacionais como EMS, Hypera e Aché devem aumentar a concorrência, com previsão de queda de preços de até 50% à medida que genéricos alcançarem 30% do mercado. Aprofunde aqui.

Neste episódio, Daniel Shapiro, brasileiro e reconhecido como um dos 15 principais professores de Harvard, mostra que negociar é muito mais do que dominar técnicas — é compreender as emoções por trás de cada decisão.

Seja para convencer alguém, fechar um acordo ou simplesmente melhorar sua comunicação, essa conversa promete transformar sua maneira de negociar. Assista aqui.

A dica do dia é a leitura do livro “Feitas para Durar”, de Jim Collins e Jerry Porras.

A obra apresenta os principais achados de um projeto de pesquisa que se estendeu por seis anos, analisou centenas de organizações e executivos de destaque, mas focou em 18 companhias consideradas “visionárias” — todas fundadas antes de 1962 — visando entender o que fez com que elas permanecessem relevantes ao longo do tempo.

🪢 Por hoje é isso. Voltamos em breve no próximo episódio para trazer as notícias recentes mais relevantes para o seu negócio. Até lá!

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