QUOTE DO DIA
“Não precisamos ser mais inteligentes que os outros. Precisamos ser mais disciplinados que os outros.” — Warren Buffett
BIG STORY
O que é consórcio — e por que você nunca pensou nele como investimento?

O que vem à sua cabeça quando você ouve a palavra consórcio?
Fila de espera?
Burocracia?
Aquela imagem de “quem não tem dinheiro para comprar à vista”?
Pois é, essas são algumas das “famas” injustas que o consórcio carrega.
No entanto, ele pode ser uma ferramenta de planejamento financeiro muito mais interessante do que parece, abrindo espaço para pensar metas de médio e longo prazo.
Tudo começou na década de 1960… 🔙

A indústria automobilística estava bombando, mas o crédito não era tão acessível como hoje. Foi então que um grupo de funcionários do Banco do Brasil teve uma ideia simples e genial:
“E se cada um juntar uma parte e, todo mês, alguém leva o carro?”
Assim nasceu o primeiro consórcio do Brasil — e deu tão certo que, em 1967, a Willys Overland já contava com 58 mil participantes.
Naquela época, o carro era o grande sonho de consumo, e o consórcio virou a forma coletiva — e sem juros — de conquistar bens.
Corta para os dias atuais…
Pense em um clube de compras programadas:
Um grupo de pessoas se reúne;
Todo mês, cada um paga uma parcela;
A cada rodada, alguém é contemplado;
Até que, no fim, todos recebem o crédito contratado.

(GIF: Tenor | Reprodução)
É como se você participasse de uma vaquinha oficial e planejada: todo mundo contribui, mas há uma administradora autorizada pelo Banco Central que organiza, fiscaliza e garante que tudo funcione corretamente.
E, além do sorteio… todo mês também existe a possibilidade de dar um lance — que nada mais é do que oferecer um valor extra para antecipar a contemplação da sua carta de crédito. Ele pode ter diferentes formatos:
Lance livre (não, não é o de basquete 😅): aqui, a pessoa decide quantas parcelas quer antecipar. Quem oferece mais, leva.
Lance fixo: a administradora define um valor — por exemplo, 25% da carta. Se mais de um ofertar, rola sorteio.
Lance embutido: a pessoa usa parte da própria carta de crédito para dar o lance.
Encare isso com olhar de investimento
Você entra em um consórcio para, por exemplo, comprar o primeiro apartamento.
No começo, é só uma notificação: caiu, pagou.
Sem perceber, o dinheiro que iria no “gastei sem ver” vira tijolo de plano.
De repente, chega o e-mail: “Carta contemplada.” Em vez de carregar juros por anos, você pagou apenas taxas — e agora tem poder de à vista.
É outra conversa: comparar, pedir desconto e negociar a obra. Disciplina virou poder de compra.

em tradução livre: sua nova casa (GIF: Tenor | Reprodução)
Mas... para que esse dia chegue, vamos à decisão.
Na noite anterior, você senta à mesa com uma planilha aberta e pensa no que quer de verdade: construir, reformar ou comprar pronto — o consórcio te dá essa flexibilidade, depende do grupo.
Gosta da ideia de um plano longo sem os juros do financiamento tradicional: pagar taxas, sim; carregar juros compostos por anos, não.
E tem a disciplina que vem junto: a parcela mensal vira compromisso, quase um “débito emocional”, que te protege do “gastei sem ver”.
Lá na frente, quando a carta sair, você chega como pagador à vista, e a conversa muda — pedir desconto deixa de ser ousadia e vira regra do jogo.
Mas você também encara o lado B.
O dia da contemplação não tem data marcada: se o lance não entra, é esperar — e esperar cansa. As parcelas não são estáticas; podem ser corrigidas por um índice, e o valor evolui com o tempo.
E, até a carta sair, o capital fica meio “preso” no plano: é dinheiro que você está guardando para um objetivo específico, não para resolver urgências.
Você fecha o notebook sabendo exatamente o que está comprando: tempo, disciplina e poder de compra lá na frente — ao custo de incerteza no prazo, correção nas parcelas e paciência no percurso.
Dito isso, como saber se faz sentido (e quando não)?
👍 Faz sentido quando…
Seu objetivo tem prazo flexível — como um imóvel em 3 a 5 anos, um carro ou reforma.
→ Você consegue manter investimentos rendendo em paralelo enquanto a parcela impõe rotina (disciplina > força de vontade).
→ Em um cenário de juros altos, quando o comparativo de custo total é favorável, ele costuma superar o financiamento.
👎 Não faz sentido quando…
→ Há urgência (você precisa do bem agora): a incerteza da contemplação atrapalha.
→ Sua renda é muito instável: o risco de atraso traz multa e dores de cabeça que não valem a pena.
Mini Glossário
💵 Carta de crédito – o valor que você pode usar como pagamento à vista ao ser contemplado.
👍 Contemplação – momento em que você recebe o direito de usar a carta (via sorteio ou lance).
💸 Taxa de administração – remuneração da administradora. Sempre analise o custo total do plano.
💰 Fundo de reserva/seguros – um colchão financeiro do grupo (confira se existe e como funciona).
🏘️ Assembleia – encontro mensal em que ocorrem os sorteios, os lances e as comunicações do grupo.
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APRESENTADO POR ADEMICON
Que tal ver o consórcio com o seu nome?
Tabu quebrado! Agora você já sabe: consórcio não é enrolação, é planejamento coletivo. E, se até aqui você entendeu o conceito, agora é hora de ver como isso funciona na prática.
A ADEMICON, maior administradora independente do Brasil, já ajudou mais de 500 mil pessoas em 30 anos a transformar parcelas em patrimônio. Eles têm um simulador onde você coloca seus objetivos e recebe, na hora, os cenários possíveis: valor da carta, prazo e quanto cabe no seu bolso.

É como transformar o conteúdo dessa newsletter em números reais para o seu plano de vida.
Quer simular e ver os melhores cenários pra você? É só clicar aqui.
O que é mito e o que é fato?
🦄 Mito: “Consórcio é para quem não tem dinheiro.”
✅ Fato: Pessoas disciplinadas usam consórcio para não travar o caixa, mantêm investimentos rendendo e programam a aquisição — afinal, a taxa de juros no Brasil está em 15% ao ano.
🦄 Mito: “É loteria.”
✅ Fato: O sorteio existe, mas o lance acelera a contemplação. Com estratégia, você se aproxima do objetivo.
🦄 Mito: “Taxa de administração é maior que os juros.”
✅ Fato: Não há juros, mas existe a taxa de administração (e, às vezes, fundo de reserva/seguros). Sempre compare custo total e prazo antes de decidir.
Por hoje é só!
💡 Para pensar: se você pudesse usar um consórcio para adquirir um bem que se valoriza com o tempo, pagando por ele de forma parcelada e sem juros, isso ainda pareceria “coisa de quem não tem dinheiro”?
📩 Na próxima edição: “O poder da carta de crédito: transformando parcelas em patrimônio”.
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um conteúdo grupo waffle em parceria com
