
POWERED BY
QUOTE DO DIA
“Um investimento de sucesso depende inteiramente do bom senso”
— John C. Bogle
BIG STORY
Ouro dispara e vive maior rally desde 1979
O ouro não brilhava tanto em décadas, mas, só em 2025, acumula uma alta de 40%, superando os picos vistos na crise de 2007–09 e na pandemia.

(Imagem: The Wall Street Journal | Morningstar)
O movimento elevou o metal precioso ao seu maior salto anual desde 1979, quando a inflação global explodiu em meio à crise energética.
📈 O salto não veio do nada. Só nos três primeiros meses do ano, investidores injetaram US$ 21 bilhões em ETFs de ouro — que, ao todo, já acumulam entradas 43% maiores em 2025, segundo a Morningstar.
Desde janeiro até abril, a commodity valorizou mais de US$ 700;
Em 15/09, os contratos futuros atingiram US$ 3.682 por onça-troy.
Para se ter uma ideia do momento, o apetite chegou até às vitrines de Nova York, onde o comércio de ouro físico, joias e relógios disparou.

diamond’s district, em NYC (imagem: The Wall Street Journal)
O que está impulsionando a corrida do ouro?
O ouro tende a valorizar-se quando a incerteza e as tensões geopolíticas estão em alta. Em 2025, o cenário foi quase feito sob medida para seu brilho:
Políticas econômicas instáveis: tarifas e medidas de Trump mudando da noite para o dia;
Pressão sobre o Fed: a Casa Branca questiona sua independência, o que mina a confiança em políticas monetárias estáveis;
Dólar enfraquecido: déficits recordes nos EUA corroem a força da moeda, que sempre foi o principal porto seguro global;
Inflação persistente + juros em queda no horizonte: combinação que reativa o fantasma da estagflação.
"Ainda não estamos nem perto da febre do ouro"
Apesar das máximas quase recordes, pesquisas com investidores institucionais mostram que o frenesi especulativo ainda não começou.
Na Pesquisa Global de Gestores de Fundos do Bank of America, 39% dos gestores ainda não têm qualquer alocação em ouro. Para analistas, isso sugere que a alta pode ter mais espaço para crescer.
39% of fund managers have a 0% allocation to gold. That is simply amazing, but it also shows we aren't anywhere close to gold fever yet.
— #Ryan Detrick, CMT (#@RyanDetrick)
1:52 PM • Sep 21, 2025
O Citigroup prevê que o metal pode chegar a US$ 3.800 ainda este ano e, em um cenário de estagflação, buscar até US$ 4.000. A projeção de “longo” prazo aponta para US$ 4.250 até o final de 2026.
Outro sinal da mudança estrutural vem de alguns bancos centrais, que atualmente possuem mais ouro do que títulos do Tesouro dos EUA em suas reservas.
No mercado físico, a febre também se espalha:
🇬🇧 Em Londres, a IBV International Vaults está expandindo cofres para atender clientes ricos que continuam comprando ouro físico.
🇮🇳 Na Índia, a demanda deve aumentar com o início da temporada de festivais.
🇨🇳 Já na China, maior consumidora do mundo, as importações de ouro não monetário saltaram para 104 toneladas em julho, bem acima da média de cinco anos.
China’s appetite for gold remains strong:
China’s non-monetary gold imports jumped +64% MoM in July, or 104 tonnes, the second-highest reading this year.
Non-monetary gold imports reflect demand from households, jewelers, and private investors.
This is ~9% above the 5-year
— #The Kobeissi Letter (#@KobeissiLetter)
9:06 PM • Sep 21, 2025
💡 Em resumo: o ouro voltou a ser o ativo de proteção favorito em um cenário de inflação persistente, dólar fraco e incerteza política.
“Praticamente tudo está dando certo para o ouro neste momento”, escreveu Maximilian Layton, chefe global de commodities do Citi.
Mas ele não está sozinho 🪙
A prata, que também atingiu máximas em 14 anos (US$ 44/onça) e reacendeu o apetite dos investidores por metais preciosos, pode buscar os níveis históricos de 1980 (US$ 48,70/onça).
Já cobre e alumínio entram no radar de 2026, puxados pela explosão da demanda de AI, data centers e transição energética, setores que disputam energia e pressionam uma cadeia já limitada pela capacidade produtiva da China.
APRESENTADO POR CONTA SIMPLES
O que você faria com 9 horas a mais no mês?
Daria para analisar cenários de fluxo de caixa, negociar com fornecedores com mais estratégia, revisar contratos sem pressa ou até antecipar decisões que impactam seu capital de giro.
Mas o que mais acontece? Essas horas se perdem em planilhas manuais, conciliações demoradas e reembolsos que não batem.
A Conta Simples muda todo esse cenário. É uma plataforma de gestão financeira completa que centraliza tudo em um só lugar:
💳 Cartões corporativos físicos e virtuais, separados por centro de custo.
📊 Dashboards em tempo real que mostram onde cada real está indo.
📂 Pagamentos e reembolsos organizados em poucos cliques.
⚡ Integrações com ERPs que reduzem semanas de fechamento para dias.
Tudo isso com segurança (normas do Banco Central, autenticação em dois fatores e antifraude), além de atendimento humano e conta personalizada.
👉 Quer ganhar 9h no mês? Clique aqui.
MOMENTO AURÉLIO
O cliente não paga? Jogue o jogo da velocidade — sem perder a relação
Existem três perfis de operação quando o assunto é inadimplência:
(i) Quem só percebe o problema quando o serviço já parou e o caixa secou.
(ii) Quem fatura e cobra, mas não sabe onde o dinheiro travou.
(iii) Quem trata recebíveis como um jogo de velocidade e disciplina — com regras claras antes, durante e depois da venda. ⚡
O segredo não é “apertar o cliente”; é encurtar o caminho do dinheiro sem quebrar a confiança. Uma política bem desenhada evita calotes, acelera recebimentos e mantém a relação saudável.
Na prática, ataque em três blocos:
Acelere recebíveis
Objetivo: trazer D+30 para hoje, sem comprometer a margem.
→ Incentivo controlado: “2/10, Net 30” (2% de desconto até o dia 10; caso contrário, vence no 30).
→ Checkout sem fricção: Pix com QR dinâmico no ato do faturamento, link de pagamento no WhatsApp, boleto com 2ª via automática.
→ Entrada inteligente: novos clientes/tickets altos → 20–40% de sinal. Exemplo: empresas que oferecem 2% a 4% no Pix garantem liquidez imediata e reduzem o DSO.
Orquestre a régua de cobrança
Objetivo: lembrar, facilitar e resolver — nessa ordem.
→ T–3: lembrete amigável com link de pagamento. Exemplo: “Oi, [Nome]! A fatura [#] vence em [data]. Para facilitar, segue o link: [link]. Qualquer dúvida, fico à disposição 😊.”
→ T+1: reenvio automático + “posso ajudar?”
→ T+5: ligação curta e proposta de acordo (novo vencimento + multa/juros).
→ T+10: bloqueio temporário de serviço/entregas futuras + e-mail formal.
→ T+20: acordo final (confissão de dívida) ou encaminhamento jurídico/seguro de crédito.
Centralize e monitore o fluxo
Objetivo: enxergar, decidir e agir sem planilhas soltas.
→ Visão única: contas a receber + aging (0–15, 16–30, 31–60, 61–90, 90+).
→ Conciliação diária: bateu Pix/boletos? Baixa automática.
→ Alertas: 2 atrasos no trimestre → condição pré-paga.
→ Projeção de 13 semanas: simule cenários com desconto por antecipação vs. custo de capital.
Métricas que importam
🧾 DSO (Days Sales Outstanding): precisa diminuir semana a semana.
💸 % inadimplência > T+15: por carteira e por vendedor.
⚠️ Taxa de antecipação efetiva vs. custo de capital: nunca antecipe um valor mais alto do que seu retorno marginal.
QUICK UPDATES
TO WATCH
Neste podcast, Henrique Dubugras, fundador da Brex (que se tornou um unicórnio no Vale do Silício), conversa com Victor Lazarte, cofundador e CEO da Wildlife Studios, uma das maiores empresas de jogos online para dispositivos móveis do mundo.
Victor fala sobre suas primeiras tentativas de expandir seus negócios, ganhar dinheiro no competitivo mundo do mobile gaming e fazer a transição de fundador para VC. Confira aqui.
FEEDBACK
Por hoje é só!
💡 Na semana que vem, estaremos de volta falando um pouco mais do mundo financeiro para você — CFO ou futuro CFO. risos.
—
um conteúdo grupo waffle em parceria com
