
POWERED BY
QUOTE DO DIA
“Diga ‘não’ a mil coisas para dizer ‘sim’ ao que importa.”
— Steve Jobs
BIG STORY
Seria esse o maior erro da carreira de Warren Buffett?
Warren Buffett sempre se destacou por identificar valor onde ninguém via. Em 2008, enquanto poucos sabiam o que era a BYD, ele investiu US$ 230 milhões para ter 10% da empresa.
Com o tempo, a companhia chinesa de carros elétricos transformou-se em gigante do setor, com o valor da fatia do “Oráculo de Omaha” alcançando cerca de US$ 9 bilhões em 2022 — uma valorização de quase 40x.
Mas, a partir desse momento, a Berkshire Hathaway, empresa de Buffett, começou a reduzir sua participação, concluindo a venda de todos os papéis da rival da Tesla no final do mês passado.

(Imagem: CNBC)
Um dos possíveis motivos da venda? As ações da BYD caíram cerca de 30% em relação à máxima histórica alcançada no 2º trimestre de 2025, devido às crescentes preocupações sobre sua capacidade de superar a concorrência durante a guerra de preços destrutiva na China.
Ao todo, as ações valorizaram mais de 4.500% desde o dia anterior à primeira compra, em 2008, até 31 de março de 2025, proporcionando um retorno extraordinário para a Berkshire.
📈 A paciência foi chave: Buffett segurou a posição por quase duas décadas, confiando na visão de Wang Chuanfu, fundador da BYD, que agradeceu ao “Oráculo” e ao seu falecido sócio, Charlie Munger, “pelos 17 anos de investimento, apoio e companheirismo.”

Fundador da BYD, Charlie Munger, Warren Buffett e Bill Gates, em 2010 (Imagem: AFP)
Mas Buffett nem sempre foi “paciente”.
Nos anos 1960, ele teve a chance de fazer um dos investimentos mais brilhantes de sua carreira: comprou 5% da Disney por apenas US$ 4 milhões.
Ele chegou a visitar Walt Disney pessoalmente. Na mesa, ouviu sobre os planos do estúdio e enxergou algo que poucos valorizavam: o poder da propriedade intelectual e o futuro dos parques temáticos.
In 1966, Warren Buffett invested $4m into Disney for 5% of the company. One reason is he identified the value of IP before others.
Films (eg “Snow White”) were like an “oil well, where all the oil seeps back in” after 7-8 years when a new cohort of kids grow up.
Another reason
— #Trung Phan (#@TrungTPhan)
12:05 AM • Mar 25, 2025
📈 Após aproximadamente um ano, Buffett obteve retorno de 50% e decidiu vender. Na época, parecia um movimento racional, mas, em retrospectiva, foi um dos maiores “erros” que ele mesmo admite.
🐭 A história não parou aí. Em 1996, Buffett tornou-se novamente acionista da Disney após a fusão com a Capital Cities/ABC, onde era investidor. De repente, tinha mais de 3% da companhia.
Mas os anos seguintes foram turbulentos: decisões polêmicas de gestão, o fracasso do projeto digital Go Network e até um escândalo com a saída de Michael Ovitz.
O “Oráculo de Omaha” não teve paciência e vendeu novamente. Se tivesse mantido, o valor seria equivalente a US$ 7,8 bilhões em 2020.
No mesmo ano, foi calculado que, no total, a venda antecipada da Walt Disney resultou em uma perda de US$ 19 bilhões para Warren Buffett, considerando dividendos e splits, representando, talvez, seu maior erro de investimento.
Em outras palavras: é fundamental enxergar cedo e manter a convicção de permanecer no jogo.
O curioso é que a tese original — IP eterno e parques com fluxo constante de caixa — continuava válida. Era exatamente essa base que sustentaria a valorização da Disney nas décadas seguintes.
Buffett não esconde o arrependimento. Chamou a venda da Disney de um dos maiores erros de sua trajetória — não por prejuízo, mas pela oportunidade perdida.
De volta ao presente…
Segundo o “Oráculo de Omaha”, há sinais de que estamos diante de um novo momento parecido: setores pouco notados, com fundamentos sólidos e líderes determinados, que podem ser o “próximo BYD” para quem tiver coragem de apostar.

Inclusive, a Berkshire está próxima de fechar acordo para adquirir a OxyChem, divisão petroquímica da Occidental Petroleum, por US$ 10 bilhões — sua maior aquisição desde 2022.
A lição é clara:
Oportunidades disfarçadas existem: algumas viram multiplicadores de patrimônio, outras escapam pela ausência de visão de longo prazo.
O desafio está em identificar as histórias que devemos preservar, apesar da descrença geral.
Como disse Buffett: “O mercado é um dispositivo para transferir dinheiro dos impacientes para os pacientes.”
APRESENTADO POR CONTA SIMPLES
Todo CFO já caiu nessa armadilha
O cliente pede “só um ajuste rápido”. A equipe entrega, feliz da vida. Mas aí vem outro pedido, depois mais um… e de overdelivery em overdelivery, a margem vai embora em silêncio.
No papel, a receita continua linda. Mas por trás, o lucro evapora sem que ninguém perceba. Sem visibilidade em tempo real, esses desvios só aparecem quando já corroeram o resultado. E CFO que quer escalar precisa dizer “não” com base em número, não em intuição.
💸 É aí que entra a Conta Simples: a plataforma que centraliza os gastos da empresa e mostra, em tempo real, o que está drenando a margem.
Além de centralizar cartões e ter cashback de até 12% ao ano e segurança nível Banco Central (antifraude + autenticação em dois fatores). Clique aqui pra sair dessa armadilha.
MOMENTO AURÉLIO
Atender demais pode falir sua empresa
Encantar o cliente é ótimo, mas, quando o “uau” infinito vira regra, sua margem evapora.
Horas extras não cobradas, personalizações gratuitas e prazos irreais parecem fidelização, mas, na prática, são vazamentos silenciosos de lucro.
⚖️ O jogo não é escolher entre encantar ou lucrar. É entregar o suficiente onde o cliente paga — e padronizar o resto.
O mapa do lucro (3 números que mandam no jogo)
→ Contribuição unitária = Preço − (Custo variável + Custo de Servir).
→ Custo de Servir (CTS) = tempo do time × custo/hora + retrabalho + logística + descontos.
→ LTV/CAC: só vale investir em encantamento do cliente se a diferença entre o aumento do LTV e do CTS for positiva e o payback for viável financeiramente.
📊 Regra de bolso: se o CTS ultrapassar 20-30% da receita do cliente por 3 ciclos seguidos, você está subsidiando a experiência.
Framework rápido — “Bom o suficiente lucrativo”
→ Must-have (básico): padronize.
→ Desempenho (upgrade pago): crie pacotes/tiers.
→ Delighter (mimos): apenas ocasionalmente e com limite.
Use uma matriz 2×2 (Margem × Amor do Cliente):
📍 Alto amor / Alta margem → escalar.
📍 Alto amor / Baixa margem → empacotar e precificar.
📍 Baixo amor / Alta margem → simplificar.
📍 Baixo amor / Baixa margem → cortar.
Táticas de campo (para aplicar hoje)
1️⃣ Precifique os serviços extras: atendimento expresso, personalização, reuniões adicionais → adicional tarifado.
2️⃣ Padronize antes de encantar: scripts, checklists e templates. Cada exceção precisa ter motivo e ROI.
3️⃣ CX com margem: NPS alvo + margem mínima por cliente. Bônus do time = NPS × contribuição.
4️⃣ Corte vazamentos: “scope creep” = change order. Desconto só com contrapartida (prazo, volume, case).
5️⃣ Teste antes de escalar: compare níveis de serviço (ex.: resposta em 2h vs. 8h). Se churn e NPS permanecerem estáveis, opte pela alternativa econômica.
💡 Resumo: encantar demais pode custar caro. O segredo é desenhar pacotes claros, precificar o extra e atrelar satisfação à margem. Cliente feliz e empresa saudável podem — e devem — andar juntos.
RESEARCH
Queremos te entender…
A rotina de quem cuida das finanças não aparece no balanço, mas a gente quer conhecer melhor quem tá por trás dele. Afinal, é te conhecendo que conseguimos deixar o conteúdo mais a sua cara, sendo útil, personalizado e alinhado aos seus objetivos.
É só responder umas perguntinhas rápidas. Juro que leva menos tempo do que revisar um fluxo de caixa. Só clicar aqui.
QUICK UPDATES
→ Gatilho judicial. Litígio bilionário entre Isa Energia e a Fazenda de SP pode impulsionar valor das ações
→ Concorrência chinesa. Gerdau congela investimento de R$ 2,1 bilhões no Brasil devido ao aumento do preço do aço chinês
TO WATCH
Como a Holanda se tornou a segunda maior potência agrícola exportadora do mundo usando inovações tecnológicas. Clique aqui para assistir.
FEEDBACK
Por hoje é só!
💡 Na semana que vem, estaremos de volta falando um pouco mais do mundo financeiro para você — CFO ou futuro CFO. risos.
—
um conteúdo grupo waffle em parceria com
