QUOTE DO DIA
“Não trabalhe pelo dinheiro, deixe o dinheiro trabalhar para você.”
— Robert Kiyosaki
BIG STORY
Consórcio como estratégia: comprar um bem e ganhar com a valorização

Você já abriu a fatura do cartão e pensou: “Como gastei tudo isso?”
Calma! Não é falta de disciplina — é design. O mercado foi feito para você comprar sem sentir: parcelinhas, cashback, “compre agora, decida depois”.
⚠️ O problema? A sensação de recompensa passa rápido e te afasta dos seus objetivos maiores.
Maaas… e se a regra do jogo trabalhasse a seu favor? Com estratégia, o consórcio vira disciplina sem juros, poder de compra à vista (via carta de crédito) e chance de capturar a valorização do bem ao longo do tempo.
Consideremos o seguintes cenários fictícios
🏙️ Um investidor comprou um imóvel de R$ 450 mil. Ele conseguiu negociar à vista com um desconto de 8% e adquiriu o bem antes da entrega de um parque na região.
Dois anos depois, com o novo parque — que incluía uma ciclovia — pronto, a área foi reprecificada.
O aluguel aumentou, o cap rate (retorno do imóvel em relação ao capital investido) melhorou, e o ganho veio tanto do desconto inicial na compra quanto da valorização gerada pela obra pública.
🍰 No caso de uma confeitaria, ela decidiu investir em uma van por meio de uma carta de crédito de R$ 180 mil.
Na compra à vista, obteve 6% de desconto e, com isso, aumentou em 40% a capacidade de entrega. A margem também melhorou, já que não era mais necessário depender de frete terceirizado.
👉 Resultado: em apenas 14 meses, o incremento de caixa gerado já cobriu o custo total do plano.

tradução: saúde, saúde! (GIF: Tenor | delish | Reprodução)
🦷 Já em uma clínica odontológica, uma carta de R$ 320 mil permitiu negociar equipamentos à vista com 12% de desconto.
Com os novos aparelhos — que posteriormente possibilitaram a abertura de um consultório adicional —, a agenda praticamente dobrou.
O payback do CAPEX ocorreu em 18 a 24 meses, sustentado pelo aumento do ticket médio e pela maior rotatividade de pacientes.
Contextualizando: payback do CAPEX (investimento em ativos de longo prazo) é o tempo necessário para que os fluxos de caixa gerados por um investimento inicial em capital fixo se tornem suficientes para cobrir esse custo inicial.
Tá, mas como usar a carta de consórcio para destravar valor?
Existem três formas muito comuns de transformar a carta em catalisador de crescimento:
(i) Investindo em imóveis prestes a se valorizar.
(ii) Estruturando veículos que não só transportam, mas também se tornam parte da operação.
(iii) Expandindo negócios com equipamentos que aumentam receita e produtividade.
IMÓVEIS EM FASE DE VALORIZAÇÃO
Comprar antes da entrega de grandes obras públicas (metrô, BRT, parques, shoppings) é onde mora a oportunidade.
→ Tese: antecipar-se ao gatilho de valorização.
→ Exemplo: adquirir imóvel com desconto à vista, esperar a infraestrutura ser entregue e capturar ganho via aluguel ou revenda.
👀 Ponto de atenção: vícios jurídicos e excesso de estoque na região podem comprometer a tese.
VEÍCULOS PARA USO PROFISSIONAL OU REVENDA
Carro deprecia? Sim. Mas, usado da forma certa, pode se tornar um ativo gerador de caixa.
→ Uso profissional: van ou furgão que reduz custos de frete e amplia entregas.
→ Revenda nichada: picapes e 4x4 com pouca oferta, onde a margem está na diferença entre compra e venda + giro rápido.
✅ Checklist: o ganho precisa superar taxa do consórcio, seguros e manutenção.
MONTAR OU EXPANDIR NEGÓCIOS
Aqui, a carta funciona como um CAPEX parcelado.
→ Reforma, equipamentos e maquinário: desconto à vista real pode passar de 10%.
→ Estratégia: planejar por fases, inspecionar, gerar caixa e evoluir.
→ Disciplina: as parcelas funcionam como uma “poupança forçada” de expansão.
👉 Pílula final: o consórcio não é só uma forma de pagar mais barato. É uma ferramenta de disciplina, timing e negociação à vista. Quem o utiliza com estratégia transforma parcelas em patrimônio, receita e crescimento.
Playbook do investidor disciplinado

(GIF: Tenor | Reprodução)
Tudo começa na escolha do grupo: entenda a taxa de administração, o índice de reajuste e as regras do regimento. Depois, defina sua tática de lance:
Livre: você escolhe o percentual.
Fixo: segue a regra do grupo.
Embutido: usa parte da carta, com menor poder de compra no futuro.
Lembre-se de sempre manter alternativas no radar: dois ou três ativos-alvo aumentam suas chances de aproveitar a contemplação no momento certo. Quando chegar a hora, verifique documentos, ônus e laudos para evitar riscos.
Na negociação, não olhe só para o preço. Compare orçamentos e solicite bônus extras — como revisões ou upgrades — que reforçam o valor final do negócio.
Riscos e armadilhas — e como mitigá-los
⏳ Prazo incerto para contemplação
Mitigue com tese longa, caixa para lances e ativos substitutos.
🔄 Reajustes que corroem o plano
Prefira indexador coerente com o ativo; revise o orçamento 1x/trimestre.
💰 Capital “preso” até a contemplação
Invista a reserva paralela com liquidez e baixo risco.
🙈 Custos ignorados
Taxa de transferência, ITBI/IOF/emplacamento, documentação e reformas.
Mini Glossário
🧠 Ancoragem (“modo à vista”) – Estratégia de negociação que deixa claro que o pagamento será à vista via carta.
🗓️ Assembleia – Reunião mensal com sorteios, lances e comunicados do grupo.
💳 Carta de crédito – “Vale à vista” que a administradora usa para pagar o vendedor quando você é contemplado.
🎯 Contemplação – Momento em que você ganha o direito de usar a carta (por sorteio ou lance).
🔑 Dia da Chave – Quando a carta vira pagamento à vista e o desconto real aparece na negociação.
🧩 Disciplina > força de vontade – As parcelas funcionam como “débitos emocionais” que ajudam a manter a rotina.
📈 Índice de reajuste – Correção do valor do crédito e/ou parcelas ao longo do tempo.
🏁 Lance – Oferta para tentar antecipar a contemplação.
⏱️ Payback – Tempo necessário para que as economias ou ganhos cubram o lance e as taxas.
📜 Regulamento do grupo – Regras para usar a carta (prazo, documentos, fins permitidos, como compra, construção, reforma).
📊 Rendimento do capital – Ganho por manter o dinheiro investido enquanto espera a carta.
🎲 Sorteio – Método aleatório de contemplação nas assembleias.
💸 Taxa total – Custo do plano (taxa de administração + seguros + fundo de reserva).
🧰 Upgrade/benefícios – Itens que podem ser incluídos na negociação (frete, instalação, revisão, IPVA, mobília etc.).
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APRESENTADO POR ADEMICON
Agora você entendeu…
Já sabe que essa modalidade que discorremos na newsletter vai além do “parcelar um bem”.
Investidores aproveitam o consórcio para adquirir terrenos ou imóveis em alta e revender depois. Outros usam em veículos — seja para frota, seja para revenda. Tem ainda quem expanda negócios inteiros sem se comprometer com dívidas tradicionais.
O ponto é: o consórcio saiu da categoria “compra planejada” e entrou na prateleira de estratégias financeiras reais.
E com o consórcio da Ademicon, fica tudo mais fácil: você escolhe o plano com ajuda de especialistas e não paga juros ou entrada. Simule aqui sem compromisso.
Como fazer a conta (framework rápido)
Ganho de compra = desconto à vista (%) × preço do ativo.
Ganho de tese = valorização esperada (%) × preço (pós-desconto).
Custo do plano = taxa de administração + seguros + reajustes relevantes + despesas de transação
Caso o resultado de (1) + (2) – (3) seja positivo e ainda haja margem de segurança, siga em frente.
💡 Dica: simule 3 cenários — base, conservador e estressado. Só avance se o conservador continuar positivo.
Por hoje é só!
💡 Para pensar: qual sonho hoje realmente mudaria a sua vida? Uma pós-graduação que dobra sua renda, uma cirurgia plástica que eleva sua autoestima, um intercâmbio que abre portas?
📩 Na próxima edição: “Consórcio de serviços na prática: passo a passo para calcular sua parcela e transformar sonho em projeto (com exemplos reais)”.
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um conteúdo grupo waffle em parceria com
